Constituir uma equipe de prevenção e tratamento, com a participação de médicos, ergonomistas, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e assistentes sociais é o ponto de partida para a investigação da doença, diagnóstico e o tratamento.
Papel Equipe Multiprofissional
- Informar o paciente acerca de sua condição e contexto,
- Paciente aprender a administrar sua vida, limites e conflitos,
- Paciente ter papel ativo no seu processo de recuperação,
- comunhão de interesses positivos da equipe e do paciente.
- Orientar os pacientes com problema crônico porque, na maioria das vezes ele mesmo poderá controlar sua crise, seja com manobras simples, seja com medicação adequada.
- Propiciar autonomia do paciente
- Construir conhecimento sobre a doença a partir da experiência do paciente e dos achados encontrados na literatura.
- Discutir repercussões das LER/DORT e construir formas de enfrentamento.
- Aprenda a lidar com a realidade e as limitações que a doença lhe impõe.
- Construir um rol de atividades da vida diária que devem ser evitadas e realizadas de maneira diferente, para que não agravem o seu quadro clínico.
- Fazer uma reflexão sobre a doença, estabelecendo o nexo com o trabalho, para que o paciente não se culpabilize por ter adoecido e para que consiga ter um papel ativo em seu processo de reabilitação.
- Possibilitar ao paciente diminuir a ansiedade, angústia e depressão no seu cotidiano e aumentar a sua capacidade laboral.
- Instrumentalizar o paciente para a volta ao trabalho: ajudá-lo a vencer o medo e a insegurança.
- Propiciar o auto-conhecimento e estabelecimento de seus limites e o retorno às atividades de trabalho
- Diminuir ou retirar a medicação de base.
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Investigação do Ambiente de Trabalho
- Avaliação do local/posto de trabalho deverão ser observados: Meio ambiente, aspectos técnicos, aspectos organizacionais, mobiliário, instrumentos de trabalho, condições ambientais, “lay-out”, relações interpessoais de trabalho e percepção dos trabalhadores sobre a organização do trabalho.
- possibilidades de mudança postural pelo trabalhador, variedade e diversidade de funções, autonomia do trabalhador e pausas de recuperação.
- número insuficiente de pessoas para a produção exigida.
- existência de repetitividade,
- fragmentação da tarefa,
- pressão de tempo,
- ritmo de trabalho induzido por esteira de produção,
- possibilidade de aumento do ritmo da produção e/ou da esteira pela supervisão,
- existência de sazonalidade da produção que implique maior concentração de atividades, conseqüentemente a sobrecarga em épocas do mês ou ano.
- horas-extras ou dobras de turno,
- situações de trabalho que impliquem manutenção de braços suspensos, sem apoio, posição do tronco (ereto? apoiado?),
- Trabalhador realiza suas funções sentado em balcão ou em bancadas feitas para o trabalho em pé, uso de força.
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